top of page


Buscar


Como sabemos como era o clima na pré-história humana e como ele influenciou a nossa evolução
Na paleoantropologia é comum associar fósseis ancestrais humanos ao clima, principalmente durante o período estratigráfico do Pleistoceno (2,5 milhões a 11,7 mil anos) e sua grande oscilação climática. Mas uma questão que fica em aberto, principalmente para os leigos, é como se sabe sobre as mudanças climáticas de milhões de anos no passado? Um importante método está no estudo dos registros de isótopos estáveis de oxigênio em esqueletos microscópicos de foraminíferos que vivi

Fernando Couto de Magalhães
21 de jan. de 20222 min de leitura


Marcha do Progresso - A evolução humana completamente equivocada
Sempre que pensamos em evolução humana é comum imaginarmos a icônica ilustração popularmente conhecida como a Marcha do Progresso . A popularidade da imagem fez com que ela se tornasse um ícone da cultura pop através de sátiras, estampas de camisetas, artes publicitárias, entre outras possibilidades. Mas por que ela é equivocada? Como podemos representar a evolução humana de forma mais acurada? Marcha do progresso Fonte: 123freevectors.com O uso exacerbado da ilustração contr

Fernando Couto de Magalhães
6 de jan. de 20223 min de leitura


Transumanismo - Ciência e religião olhando para o mesmo horizonte
A busca pela vida após a morte não é característica apenas das religiões. A ciência busca romper essa relação com a morte há milênios, mas sem a necessidade de fatores divinos. Nossos ancestrais do pleistoceno tinham a expectativa de vida não muito maior do que trinta anos de idade. No século XIX, quem nascesse nas partes mais desenvolvidas da Europa, tinha uma expectativa em volta dos 40 anos, já no século XX, ela saltou quantitativamente para os 80 anos, e continuamos aumen

Fernando Couto de Magalhães
2 de ago. de 20202 min de leitura


Os mitos da origem e a origem do pensamento cético
Há muito já se fala que as religiões nascem com o propósito de explicar o mundo à sua volta. Uma manifestação não apenas da curiosidade humana, mas também puramente geográfica. Isso pode ser observado nos mitos de criação. Para os Judeus, que viviam no deserto, os seres humanos nasceram do barro; para os Maori, que viviam em ilhas, os seres humanos nasceram dos mares; para os Karajá, que habitam as margens do grande Araguaia, os seres humanos nasceram do rio; para os Yanomami

Fernando Couto de Magalhães
2 de ago. de 20203 min de leitura


Visita ao museu do Vaticano - Dinastia Ptolomaica
Nos salões dedicados ao Egito antigo (a minha parte preferida dos museus) vemos onipotentes estátuas de faraós em toda a sua majestade. É de arrepiar. Mas tem uma curiosidade aqui que pode passar despercebida para os visitante. Algumas dessas estátuas são diferentes das representações egípcias que costumamos ver. Há uma mistura entre arte grega e egípcia. Muitas delas com claros traços europeus, caucasianos (reinando um império africano). Isso por que entre 303 a.C e 30 a.C,

Fernando Couto de Magalhães
9 de jul. de 20201 min de leitura


Semente de Jequitibá e a tradição Karajá
O desenho ao lado foi feito em papel Canson A3 com lápis Faber Castell 4B e 8B. Nele, eu retratei um indígena Karajá, ou Carajá, seguindo a referência de foto tirada em 1948 pelo meu tio-bisavô Agenor Couto de Magalhães em expedição etnográfica à Amazônia. Na imagem vemos o homem com um objeto na boca e distintas marcas culturais em sua pele. A relação entre objeto e indivíduo é muito forte e merece a devida atenção. O objeto é um cachimbo, feito com uma semente de Jequitibá,

Fernando Couto de Magalhães
29 de jun. de 20202 min de leitura


A Arte dos Hieróglifos
Os textos são formados pela união dos fonogramas com os ideogramas de uma forma relativamente simples e até divertida.

Fernando Couto de Magalhães
11 de fev. de 20203 min de leitura


Arte - Forma e Ideia - Não perca tempo desenhando/pintando (só) celebridades
A arte é muito subjetiva. Para muitos, é difícil dizer o que é arte e o que não é. Vale lembrar do caso do museu de Bozen, na Itália, no qual funcionários confundiram uma obra que criticava a sociedade consumista com lixo e a jogaram fora. Mas há uma definição muito interessante proposta pelo pai da antropologia moderna, Franz Boas (1858-1942) . No livro Arte Primitiva, leitura obrigatória para qualquer artista, Boas propõe que é essencial que a arte tenha dois lados. A pur

Fernando Couto de Magalhães
9 de dez. de 20193 min de leitura


Brevíssima história das pirâmides de Gizé
Para entender o que foram as pirâmides de Gizé e a dimensão desses monumentos, temos que compreender primeiro a divisão histórica do Egito A

Fernando Couto de Magalhães
21 de nov. de 20193 min de leitura


As etapas da Globalização. Da dispersão dos sapiens da África à era da tecnologia moderna
Recentemente tive a alegria de participar do programa online da SDG Academy, Globalization - Past and Future com o professor Jeffrey Sachs da Universidade de Columbia nos EUA. O programa de 6 semanas apresentou uma visão muito interessante da globalização e da nossa própria história como espécie. Portanto, gostaria de compartilhar alguns dos conhecimentos e assuntos debatidos ao percorrer do curso. Para alguns historiadores e economistas a globalização não é um fenômeno recen

Fernando Couto de Magalhães
19 de nov. de 20198 min de leitura


Nefertiti - A mais bela chegou. Arte no Período de Amarna e visão etnocêntrica da sua história.
O desenho da Nefertiti foi um dos trabalhos que mais me deixou feliz pelo resultado. Foi uma delícia desenhá-lo e investir tantas horas...

Fernando Couto de Magalhães
15 de nov. de 20194 min de leitura


Soldado Terracota - Queima de livros e o medo do conhecimento.
O quadro abaixo foi feito com lápis 4B, 6B e 8B da Faber Castel sobre um papel canson da Strathmore Artist Papers com 1 metro de altura. É a representação de um soldado de barro chinês. Um guardião da eternidade de Qin Shihuangdi, o primeiro imperador da China. Após a unificação, o imperador iniciou uma série de reformas políticas e sociais com enormes construções que incluem a muralha da China e o seu próprio exército de barro. Apesar de ser conhecido como o fundador da Chin

Fernando Couto de Magalhães
20 de mai. de 20193 min de leitura


De Gilgamesh, Noé, Macunaíma e outros mitos do dilúvio.
Segundo os antropólogos, existem mais de 270 narrativas a respeito de um dilúvio destruidor. Curiosamente, todas essas narrativas contam uma história de origem das civilizações as quais se tratam. Os mitos apresentam a seguinte característica em comum: Divindades resolvem destruir a humanidade como uma forma de punição. Para isso, escolhem um herói para resgatar os animais e garantir a sobrevivência das espécies. De todos esses mitos, o mais popular e dominante é a passagem j

Fernando Couto de Magalhães
2 de fev. de 20194 min de leitura


As representações de Vênus na História e o esteriótipo da sedução feminina na arte.
Um tema muito interessante de se abordar na história da arte é o preconceito. Muitas obras, apesar de não terem a intenção de serem preconceituosas ou maldosas, nos revelam muitos sentidos que podem justificar comportamentos sociais complexos. Como por exemplo, o esteriótipo da mulher e o corpo. As representações da deusa Vênus e os esteriótipos criados na arte ao longo dos séculos é um excelente exemplo da construção do corpo da mulher como um objeto de desejo masculino. Não

Fernando Couto de Magalhães
1 de fev. de 20193 min de leitura


As principais divisões da História - Do Paleolítico à Idade Contemporânea.
A Pré-História é todo o período de tempo que acontece antes da escrita. A forma como conhecemos e entendemos os acontecimentos pré-históricos está principalmente no estudo de fósseis encontrados por todo o planeta. Está impresso nas rochas, da evolução do ser humano até a alimentação de criaturas anteriores aos dinossauros. Já a História é definida como o período de tempo registrado pela escrita. A pré-história humana é dividida em três períodos: Paleolítico, Neolítico e a I

Fernando Couto de Magalhães
31 de jan. de 20193 min de leitura


Era da pós-verdade e Fake news por Yuval Harari em 21 Lições para o século XXI.
O texto a seguir é uma reflexão acima de um trecho do livro 21 Lições para o Século XXI de Yuval Harari. Terceiro livro do autor que explorou o passado com o livro Sapiens - uma breve história da humanidade , o futuro com o livro Homo Deus e agora explora o presente com esse brilhante e ao mesmo tempo sombrio livro. Todos os questionamentos a seguir pertencem ao autor e obviamente são abertas a debate. Afinal, é esse mesmo o propósito. Para quem gosta de explorar o pensamen

Fernando Couto de Magalhães
26 de jul. de 20185 min de leitura
bottom of page